Por vezes, enquanto passeamos pelo universo que é a internet, deparamo-nos com alguns sites que nos dizem muito... Foi isso que aconteceu quando encontrei o blog do andebol do CDPA.
E diz-me muito porquê? Simples... joguei lá durante 8 anos (1992 a 2000) e fui treinador 6 anos (1997 a 2000 e 2002 a 2005).
Infelizmente, as vicissitudes da vida obrigam-nos a fazer escolhas e muitas vezes deixar ao abandono partes importantes da nossa vida... Por duas vezes tive de fazer essas escolhas e foi sempre o andebol que saíu prejudicado... Não é toda a gente que pode ganhar a vida com ele e eu não fui/sou excepção!
Muitos amigos, colegas, pupilos ficaram para trás. Mas é com imenso orgulho que, passados 2 anos, olho para o blog que o Marinho criou e vejo que conheço pessoas em todos os escalões. Mais do que isso... que existem pessoas em todos os escalões com quem tive o previlégio de trabalhar directamente. Desde os Infantis (com o Thibault, Tiago, Tomás, Bernardo) aos Juniores (onde está o Marinho, que treinei há 10 anos).
A todos os que resistiram ao passar dos anos, ao mudar de treinadores e a tantos outros factores que nos fazem pensar no que andamos ali a fazer: são vocês que fazem o clube! É com amor à camisola e ao andebol que tudo funciona. Não interessa se gostamos ou não do treinador, se não jogamos na posição a que estamos habituados ou até se não concordamos com as escolhas do nosso treinador. O que importa... é gostar de jogar!
Um grande abraço para o Vitor Marques (que fez o que pôde para manter vivo o clube) e para o Marinho (que considero o verdadeiro exemplo do amor à camisola).
Um abraço especial para a equipa de Juvenis, que trabalhou quase toda comigo nos meus 3 últimos anos no clube: valeu a pena aturar-me, não foi? ;)
06 junho, 2007
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1 comentário:
É verdade por vezes encontramos pessoas de quem gostamos,se não pessoalmente então na BLOGOSFERA
Olá Pedro, gostei imenso das suas palvras, sente-se uma grande nostalgia, eu pessoalmente agradeço os ensinamentos de Andebol e também alguns da vida que dispensou aos meus filhos.
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